Fabiana Marques é gestora cultural nascida em Salvador/Ba e interessada em tecnologias/ferramentas sociais de gestão no campo cultural. Desde 2009 vem idealizando, desenvolvendo e colaborando em projetos e coletivos culturais e artísticos no campo da música, audiovisual, artes gráficas e editorial, especialmente aqueles voltados à produção de conteúdos e narrativas afro-ameríndias, da tradição à contemporaneidade. É pós-graduanda PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM POLÍTICAS E GESTÃO CULTURAL (2021/2022) (UFRB), e bacharel em Administração pela Escola de Administração pela Universidade Federal da Bahia (2008). É co-fundadora do Instituto Rumpilezz, e como integrante do coletivo gráfico Sociedade da Prensa, desde 2013, atua como produtora gráfica e gestora de projetos editoriais.
 

Me chamo Ane, pertenço ao povo Pataxó, tenho 23 anos, sou da aldeia Tibá, TI Comexatiba, sou uma jovem liderança da minha aldeia, estudante de fisioterapia na universidade federal da Bahia em Salvador, massoterapeuta, pesquisadora e agora recém escritora indígena. Em 2022, lancei o documentário Awê: cantos e contos do cacique Zé Fragoso, sobre meu avô e suas músicas e no final deste mesmo ano, lancei o livro Tecendo Histórias do meu lugar.

Ezequiel Vitor Tuxá nasceu em Ibotirama, Aldeia Tuxá Kiniopará, Bahia, em 1997. É artista, psicólogo, escritor e pesquisador. Lecionou para crianças, jovens e adultos as matérias Cultura Indígena e História, no ano de 2016, no colégio indígena de sua comunidade. Em 2017 mudou-se para Salvador para estudar Psicologia na Universidade Federal da Bahia, e desde então vive em trânsito entre as duas localidades. Através de um trajeto criativo dentro de seu próprio território, realizou os projetos "Audiolivro Tuxá Kiniopará: um presente do passado para o futuro" e também o "Álbum Sonoro Tuxá Kiniopará", ambos disponíveis no youtube e spotify da ÑAÑIKE (projeto fundado pelo mesmo para fortalecimento cultural do seu povo). "O que falam as águas?" é seu livro de estreia.